DEMOROU para fazer uma adaptacão desse mangá, hein Coréia?

Muita gente não entende o porquê de tanta euforia a respeito de Playful Kiss, a versão coreana de Itazura na Kiss. Então, vem comigo que eu te explico no caminho.
Primeiro, porque um mangá que foi escrito há 20 anos, vendeu mais de 27 milhões de cópias no Japão, e teve dois dramas e um anime baseados nele, MERECE NOSSO RESPEITO.
Segundo, que quem realmente entende a essência da história, percebe que não é apenas o famoso clichê de que os OPOSTOS SE ATRAEM. Confesso que no começo, a história me incomodou um pouco, porque meu lado feminista falou mais alto e eu pensava: “Ai, qual a parte do ELE NÃO TE QUER a garota não entendeu? E o amor próprio, cadê?”. Afinal, você sabe que alguma coisa tá muito errada quando uma garota ingênua e estúpida se apaixona pelo garoto mais bonito, inteligente e
Podem me julgar, mas essa história tem potencial.
Aaah! Agora eu entendi!
E nem vem reclamar que isso é spoiler porque se você ainda duvida que os dois ficam juntos no final, você deve ter algum PROBLEMINHA. Vai se tratar.
BRINKS!
Decidi me jogar no DRAMALAND e assistir todas as versões. Tentei dar um desconto para a versão japonesa por ser da década de 90, mas particularmente, achei desastroso. Desculpa, Japão. O drama tem 9 episódios e eu só consegui assistir todos porque minha religião não me permite abandonar um drama pela metade. Sinceramente, não sei qual foi o critério utilizado para escolherem a protagonista. A tal da Sato Aiko, além de entrar no ranking de uma das maiores orelhas que eu já vi, tem uma voz tão estridente que agradeço por não ter perdido uns 10% da audição assistindo aquilo. Já basta ter que cruzar com gente feia e esquisita todo dia na rua, nos dramas exijo rostinhos bonitos e corpos sensuais, falei.
(Pausa para que os 3 fãs da versão japonesa no mundo pensem em maneiras para me insultar...)
As duas temporadas da versão taiwanesa são mais agradáveis. “It Started With a Kiss” (2005) e “They Kiss Again” (2007) tem 20 episódios cada uma e foram sucesso em Taiwan.

Já era de se esperar, claro. É meio que contra as leis da natureza que um drama que tenha Joe Cheng como protagonista e Jiro Wang como coadjuvante fracasse.
Finalmente chegamos na melhor parte: a versão coreana.

DAMN, they look good together.
Sou dessas acompanhando todas as notícias e especulações sobre o cast desde que anunciaram essa versão. Depois de mil e uma opções, estratégia de marketing para deixar todo mundo ainda mais ansioso, anunciaram Kim Hyun Joong e Jung So Min.
E não é que um povinho teve a CORAGEM de não curtir o Hyun Joong como protagonista?

Desprezar a chance de ter doses semanais de Hyun Joong na TV deveria dar CADEIA, já adianto.
Procurem entender, ele é perfeito para o papel. É bem irônico, que justamente a falta de expressão do Hyun Joong que foi tão criticada em Boys Before Flowers, é tudo que ele precisa para esse novo papel. Quer dizer, na maior parte da história, o Naoki é basicamente um rostinho bonito totalmente sem expressão. Então, vai lá Hyun Joong, faz o que você sabe, SER LINDO. Sintam-se felizes que pelo menos, não teremos que suportar aquele cabelo pavoroso de BBF. Eu me sentiria tão constrangida que também não ia conseguir expressar nenhuma emoção com medo de atrapalhar aquela
Te entendo, sunbae.
Eu sou meio suspeita em falar da So Min, porque virei fã desde o papel sensacional dela em Bad Guy. Não tem como não amar. E também não tem como não INVEJAR. Apesar de ela ser nova no ramo, é o talento que faz a pessoa, não o nome.

Só espero que não resolvam repetir nela o que fizeram com o cabelo da Ariel Lin. Aqueles penteados eram O ERRO.
Como todo bom drama, temos também o terceiro elemento. Ou seja, aquele que todo mundo ama no começo mas sempre SOBRA no final. Quando eu fiquei sabendo que o Lee Tae Sung ganhou o papel, deu vontade de gritar: QUERO ALGUÉM QUE REALMENTE ME CONVENÇA QUE TÁ NA ESCOLA! Porque né? Cara de estudante ele não tem. Daí, ele ainda me aparece com aquele hair style horrendo de John Travolta em “Os tempos da brilhantina”. Ai, que saudade do Jiro Wang. Mas darei uma chance, prometo. Afinal, não é nada difícil para quem conseguiu AMAR o Jun Pyo apesar daquele babyliss sem critério que o MinHo fazia.

Outro personagem que super interessa no drama e com certeza vai fazer todo mundo rolar de rir é a mãe do Seung Jo. A mulher é a única que percebe desde o começo que os dois tem futuro e faz as coisas mais bizarras e dignas de vergonha alheia para juntar o casal. Acharia pertinente se colocassem no final do drama ela com uma plaquinha: “EU JÁ SABIA!” ao invés do famoso “THE END”. Que tal?

O drama vai ao ar dia 1° de setembro na MBC e eu só tenho a agradecer. Porque se fosse pela KBS, morreria de medo pela má fama que o canal tem de destruir as cenas de beijos dos dramas. Aliás, beijo é o que NÃO FALTA nessa história, preparem uma dose enorme de INVEJA. A versão original de “Itazura Na Kiss” tem um total de 21 beijos. Na versão taiwanesa são 43 beijos, considerando as 2 temporadas. Alguma dúvida de que a Ariel Lin tem algum PACTO? Dou meu rim esquerdo para beijar o Joe Cheng UMA VEZ.
Mas o ponto é, NÃO TEM COMO não ter pelo menos UM beijo DECENTE na versão coreana.

De qualquer maneira, já estou me preparando psicologicamente para o caso de cortarem cenas de beijos, já que a Coréia adora ser estraga prazeres nesse quesito.
Mas ó, juro que NÃO RESPONDO POR MIM se tirarem o beijo na CHUVA.
Como o mangá original não tem um final, já que autora morreu antes de terminarem a série, a versão coreana terá um final próprio. Eu fico meio com o pé atrás com relação a finais INUSITADOS, mas contanto que NINGUÉM MORRA de um SÚBITO TUMOR CEREBRAL, eu to FELIZ.
O diretor será o mesmo de Goong e The Return of Iljimae. E a produção é do Group 8, os mesmos de Boys Before Flowers. Então vamos fingir que é receita de bolo e misturar toda a popularidade de BBF com a genialidade de The Return of Iljimae. TEM COMO DAR ERRO?!
Se esse drama fracassar, eu realmente vou acreditar que em 2012 o mundo acaba.
3 DIAS! WHO ELSE IS EXCITED?